quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Izmir (Esmirna)


Esmirna (em turco: İzmir) é uma cidade do sudoeste da Turquia, no mar Egeu, e é terceira maior cidade da Turquia, depois de Istambul e Ankara.



A cidade de cinco mil anos é uma das mais antigas da bacia de Mediterrâneo e foi estabelecida por volta do 3º milênio a.C.

Em 1415, Esmirna tornou-se parte do Império Otomano  e a  cidade ficou conhecida como um dos portos mais importantes do mundo entre os séculos XVII e XIX, quando os comerciantes de várias origens transformaram a cidade em um centro de comércio cosmopolita. Durante este período, a cidade foi famosa pela sua própria marca da música (Smyrneika) bem como pela sua larga variedade de produtos que exportou para a Europa (passas de Esmirna, figos secos, tapetes, etc.).

A cidade era conhecida até ao princípio do século XX por ser uma das cidades mais cosmopolitas no mundo. Com 2 500 pessoas, a comunidade judia de Esmirna é a segunda maior comunidade da Turquia, seguida pela de Istambul.

Esmirna é muitas vezes chamada "a pérola do Egeu". É considerada a cidade mais ocidentalizadas da Turquia quanto a valores, ideologia, estilo de vida, e papéis de gênero.

Chegamos em Izmir vindo de Pumakkale depois daqueles passeios maravilhosos:

A ideia era descansar, conhecer a cidade, e depois seguir viagem para Bursa. O problema estava na condição climática da região. Estávamos acompanhando as nevascas nas cidades no nosso caminho e as interdições e acidentes nas estradas. O nosso "pé de alface" estava escorregando mais do nunca, o que deixava a viagem ainda mais perigosa.

Na chegada ao hotel de Izmir, tivemos um contratempo. Havia uma ponta muito afiada no final de uma rampa de acesso e o Tomás encostou a roda nela. O pneu rasgou na hora. Depois de um dia muito longo de viagem, tivemos mais uma surpresinha.

A nossa sorte foi que estávamos em um Hilton, e o pessoal do hotel resolveu tudo para nós. Trocaram o pneu e guardaram o carro, enquanto fomos jantar.

A manhã do dia seguinte foi uma grande maratona! Fomos ao aeroporto tentar resolver o problema do carro, que ficou com um estepe muito menor do que o pneu normal. Estávamos hospedados bem próximo ao aeroporto para ficar no meio do caminho entre os passeios fora de Izmir e dentro dela. Na conversa com o pessoal da locadora, que confirmou as graves condições da estrada, resolvemos trocar o carro, e ficar com ele por apenas mais um dia, e comprar uma passagem para Istambul de avião. Para que tudo isso desse certo, precisávamos cancelar o Hotel de Bursa e aumentar um dia no Hotel de Istambul, já que chegaríamos um dia adiantado.

Deu tudo certo! Mais uma vez o pessoal do hotel foi muito gentil e nos ajudou nas tarefas.

Almoçamos em Izmir e passemos pela cidade, que está com a região a beira mar toda em reforma. Estão colocando um calçadão bem bacana com um VLT passando na frente, mas que dificultou muito o nosso passeio.

Almoçamos em um restaurante de peixe super gostoso no pier do ferryboat e depois tentamos ir ao mercado. Digo tentamos porque foi totalmente impossível estacionar.






Esse foi o pãozinho mais gostoso que comemos na Turquia. Ele era oco por dentro e coberto com gergelim. Era super macio e delicioso!



Pena que o dia estava com muito fog. A vista da cidade estava bem embaçada!


Como todas as cidade litorâneas, na frente da praia estavam os apartamentos mais chiques e no morro milhões de casinhas, parecendo uma colagem!


Os pontos turísticos mais famosos estão na província, mas na cidade os mais visitados são a Torre do Relógio, as praias, o elevador e o mercado (bazar).






Uma coisa muito engraçada que vimos aqui foi que em parte da cidade, grande parte das mercadorias das lojas ficava exposta nas calçadas! Não estou falando de uma banquinha com roupas, mas geladeiras, máquinas de lavar, soga, cadeiras e tudo que você puder imaginar!

Não tinha nem sinal de neve em Esmirna, quando chegamos. No dia da nossa partida, aquele em que a gente tinha que pegar o avião para Istambul, caiu uma nevasca durante a noite que cobriu o nosso carro e deixou a cidade intransitável! Não nevava há 15 anos em Izmir!!!




Demoramos quase uma hora para chegar no aeroporto, em um percurso de 5 minutos. A ponte que tínhamos que pegar estava com o piso congelada e fechada.







Tivemos que dar a volta ao mundo para chegar ao aeroporto, guiados pelo Google maps, completamente perdido, e dando dicas erradas. Chegamos em cima da hora no aeroporto para entregar o carro e a missão final foi descer a rampa do estacionamento, totalmente tomada pela neve. Cada vez que o Tomás dava uma freada, o carro sambava em direção à parede!

Mais reza para descer a rampa. Tive que fechar os olhos, porque tinha certeza que íamos entregar o segundo carro alugado todo batido.

Depois de todo esse sufoco e correria, quando chegamos no check in soubemos que o nosso voo tinha sido cancelado. Só o nosso não, o aeroporto estava fechado. Ficamos 2 horas e meia em uma fila para saber o que  eles iam fazer conosco. Recebemos uma passagem para às 21:10, sem nenhuma certeza de embarcar. Caso não embarcássemos não teríamos hotel, porque o problema era em função das condições climáticas, que não dava direito à hotel. Pagar o hotel era o menor dos problemas, a questão era carregar todas as malas de volta para um táxi, enfrentar as ruas escorregadias e depois voltar para o aeroporto sem certeza de embarque.

Tinha uma luz no fim do túnel! Podíamos ficar na fila de espera do voo das 16:40! Almoçamos e ficamos plantados na fila de espera. Só conseguimos embarcar depois que o Tomás brigou com a mulher da companhia aérea. Claro que o voo atrasou, mas saímos de Izmir às 19:00 horas. Depois de um voo de 1 hora, estávamos em Istambul! Ufa!!!



A cidade de Izmir ficou bem bonita toda nevada!